Pensando em usar tecido de algodão na sua clínica? Conheça mais sobre as características do material antes de fazer a sua escolha e decida de forma consciente!
Quem trabalha na área da saúde com certeza já ouviu falar em TNT,
afinal o tecido não tecido é um dos materiais mais indicados para uma paramentação segura e
eficiente. Mas mesmo assim é comum haver muitas dúvidas sobre a diferença em relação ao tecido
de algodão.
A falta de informação aliada à crença de que lavar e reutilizar ainda sai mais barato do que o
material descartável está cada vez mais distante da realidade. Hoje grande parte das unidades de
saúde entendem que, além de cortar custos, o tecido não tecido é muito mais eficaz na prevenção
das infecções
hospitalares do que o tecido de algodão.
E não é só uma questão de usar e jogar fora. A performance durante o uso também faz uma grande
diferença na comparação com o tecido de algodão. Por isso, conhecer bem os dois
materiais é
importante para fazer uma escolha segura e consciente para a segurança de pacientes e
profissionais.
Como funciona o tecido de algodão?
Uma das maiores características do tecido de algodão é a sua permeabilidade.
Isso significa que
ele absorve umidade facilmente - assim como os agentes infecciosos.
Esse, na verdade, é considerado seu maior problema, mas não é o único. Como o tecido de
algodão
é reutilizável, ele precisa ser lavado e esterilizado.
Mas a cada ciclo de higienização ele perde cada vez mais suas propriedades porque suas fibras
começam a desmanchar. E, com isso, a barreira bacteriológica fica cada vez mais frágil e
ineficiente.
Por causa disso, sua vida útil é limitada a cerca de três meses de uso ou 65 ciclos de lavagens
e autoclavagens, o processo pelo qual passa para ficar livre dos agentes infecciosos.
Porém, essa é apenas uma estimativa, já que não há uma legislação brasileira que determine a
validade do tecido de algodão. E nem mesmo a Anvisa exige registro do tecido,
então a qualidade
encontrada varia bastante de acordo com o fabricante.
Outras características do tecido de algodão
Por outro lado, há um consenso de que o tecido de
algodão para a
paramentação cirúrgica seja confeccionado com 100% algodão e textura de aproximadamente 40 a 56
fios por cm².
Mesmo assim, devido às características naturais da matéria prima, o tecido de
algodão pode
encolher ou desbotar. Então ele vai cada vez mais perdendo suas especificações originais, o que
pode comprometer a segurança de pacientes e profissionais.
Depois de ir para a lavanderia e posteriormente para o processo de autoclave, a paramentação em
tecido de algodão ainda precisa ser separada, distribuída e organizada, o que
gera custos com
materiais, manutenção das máquinas e pessoal de setores diferentes.
Por tudo isso, o tecido de algodão está caindo em desuso nas unidades de saúde.
Na Europa e nos
EUA, por exemplo, ela era comumente utilizada, mas por motivos de segurança, agilidade e custo a
maioria absoluta foi substituída pelo nonwoven - também chamado de TNT ou tecido não tecido.
Onde o TNT é utilizado?
Inclusive, um estudo produzido por Moylan e Kennedy no Hospital Geral da Virgínia (EUA) em 1988
mostrou que o material de uso único não só é mais seguro como também acaba sendo mais econômico
do que o tecido de algodão reutilizável.
Assim, além de colaborar significativamente para a redução das taxas de infecções
hospitalares, o
tecido não tecido não acarreta gastos com reprocessamento como o tecido de
algodão.
É interessante lembrar que o tecido não tecido tem esse nome justamente por não passar por
teares. As fibras, então, não são ordenadas, mas dispostas de forma aleatória e unidas
termicamente, o que contribui para uma filtragem mais eficiente.
Mas ele é muito mais antigo do que se imagina e, apesar de ser uma material tecnológico, sua
origem remonta ao Egito por volta de 2.400 a.C. Mas só em 1930 ele começou, efetivamente, a ser
fabricado a partir da celulose.
Hoje em dia o TNT é utilizado das mais diversas formas e setores, estando presente em quase
tudo. É possível fazer roupas, calçados, estofaria, produtos diversos para o setor
automobilístico, embalagens e uma infinidade de artigos.
Mas é na paramentação médica um dos setores em que mais ganha destaque devido à sua eficiência
como barreira bacteriológica, colaborando para ambientes hospitalares muito mais saudáveis para
funcionários, pacientes e visitantes.
Segurança hospitalar
Como material de uso único de grande eficiência como barreira de agentes patogênicos, o tecido
não tecido é um dos fatores que mais influenciam na segurança hospitalar.
Toda a paramentação descartável pode ser feita com TNT, como máscaras, aventais, calças e
jalecos, campos cirúrgicos, toucas, propés, batas, invólucros/wraps, macacões, camisolas,
coberturas de mesa, luvas, babadores, etc.
Dessa forma, a paramentação vai muito além da uma proteção primária. Ela é fundamental para que
germes e bactérias não entrem em contato com o organismo do paciente nem passem deste para a
equipe de saúde.
E é essa segurança que otimiza o controle de infecções hospitalares, sepses a melhora da
qualidade do atendimento.
Assim, clínicas e atendimentos em geral devem ter uma boa gestão de estoque de equipamentos de
paramentação descartável, evitando surpresas e garantindo um atendimento mais seguro.
Prevenção de infecções
A resistência a fungos e bactérias faz com que os equipamentos de
proteção individual (EPIs) em tecido não tecido sejam um fator decisivo em biossegurança
hospitalar.
A grande maioria dos materiais fabricados com TNT tem mais de uma camada, e são impermeáveis.
Assim, o material bloqueia a passagem de gotas de fluidos e partículas que possam estar
contaminadas. No caso das máscaras, por exemplo, bactérias e fungos são bloqueados sem que a
respiração do usuário seja comprometida ou dificultada.
Vantagens do TNT
O TNT é um material barato, biodegradável e atóxico. Não libera
partículas pelo tecido, não tem furos nem microfuros, garantindo a integridade da barreira
bacteriana. As peças também são bem mais leves e confortáveis do que a paramentação com tecido
de algodão, por exemplo.
Dessa forma, o TNT oferece também mais conforto aos profissionais de saúde, principalmente
quando é preciso ficar muitas horas com a paramentação, o que acontece nas cirurgias de longa
duração.
Ao mesmo tempo, o material de uso único confere mais agilidade aos procedimentos, reduzindo o
tempo de limpeza e higienização dos centros cirúrgicos.
E, ao contrário do tecido de algodão, o tecido não tecido possui normativa
(ABNT NBR 16064),
Ficha de Informação de Segurança para Produtos Químicos (FISPQ) e registro na Anvisa, conferindo
um controle de qualidade do material muito mais eficiente e seguro.
Por que optar pelo descartável
Com tantas vantagens do TNT, não é difícil entender porque o tecido
de algodão perde cada vez mais espaço quando se trata de biossegurança hospitalar.
Os descartáveis são confeccionados com apenas uma matéria prima, oferecem uma barreira
bacteriana muito mais eficiente, reduzem custos de higienização e esterilização, otimizam a
rotina na unidade de saúde, são mais leves e confortáveis e ajudam a evitar as contaminações
hospitalares em geral, levando mais segurança a todos que participam da rotina do hospital,
clínica ou consultório.
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